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Mostrando postagens de setembro, 2019

SOBRE O COORDENADOR DO GRUPO

Sou, desde o segundo semestre de 2018, professor de Filosofia do Direito na Faculdade Nacional de Direito – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolvo pesquisas sobre o pensamento jurídico crítico (em especial os Critical Legal Studies e a Critical Race Theory ), sobre a história da Filosofia do Direito no Brasil e na América Latina (Edgar da Mata Machado, Henrique Cláudio de Lima Vaz, Roberto Mangabeira Unger etc.) e sobre o desenvolvimento do Estado moderno/contemporâneo (a secularização, o desenvolvimento dos conceitos de ‘soberania’ e de ‘razão de Estado’, a passagem do pluralismo ao monismo jurídico, o colonialismo, a bio/necropolítica...). Eis o link da minha página no Academia.edu, com boa parte das minhas publicações:  Academia.edu Abaixo, o memorial que defendi quando do meu ingresso na UFRJ, explicando um pouco sobre a minha trajetória: memorial Direito e estado entre tradição e subversão (Atividade acadêmica, exposição analítica e Crític

JUSTIÇA RACIAL E COLONIALISMO - 2019.1

Material da disciplina ‘Justiça racial e colonialismo’ (2019.1)             Ministrei, no primeiro semestre de 2019, a disciplina ‘Seminários de pesquisa: Justiça racial e colonialismo’, na Faculdade Nacional de Direito – UFRJ. O curso, que contou com a presença de estudantes de Direito, de História, de Ciências Sociais etc., tinha caráter exploratório: pretendia mapear a forma como a relação entre Direito, racismo e colonialidade era enfrentada por diferentes correntes teóricas, ao redor do globo. Autores europeus, norte-americanos, latino-americanos, africanos e asiáticos foram debatidos, em encontros que partiam de perguntas de cariz filosófico, como “Qual o impacto do racismo sobre a formação da consciência do negro? E da consciência do branco?”.             As duas primeiras aulas tiveram como objetivo delimitar os pressupostos epistemológicos e metodológicos da matéria. Para tanto, nos valemos de um diálogo com as autoras Patricia Hill Collins e Gayatri Spivak. Como pon

1º MÓDULO - PELE NEGRA, MÁSCARAS BRANCAS - 2019.2

1º módulo do CERCO Pele negra, máscaras brancas (Fanon) O material produzido pelo grupo no 1º módulo pode ser encontrado no link:  Resultados - Pele negra, máscaras brancas 25 de setembro Apresentação do CERCO 09 de outubro Introdução e Capítulo 1. O negro e a linguagem Material básico: DEIVISON MENDES FAUSTINO, 'Por que Fanon, por que agora?' ACHILLE MBEMBE, 'A universalidade de Frantz Fanon'   Material complementar:  GLORIA ANZALDUÁ, 'Como domar uma língua selvagem' Filme 'A batalha de Argel', de Gillo Pontecorvo     30 de outubro Capítulo 2. A mulher de cor e o branco e Capítulo 3. O homem de cor e a branca 06 de novembro Capítulo 4. Sobre o pretenso complexo de dependência do colonizado e Capítulo 5. A experiência vivida do negro 27 de novembro Capítulo 6. O preto e a psicopatologia 04 de dezembro Capítulo 7. O preto e o reconhecimento e À guisa de conclusão O livro, em sua integralid

PROJETO DO GRUPO

CERCO - CONTROLE ESTATAL, RACISMO E COLONIALIDADE (...) Minha Negritude não é uma pedra, E sua surdez lançada contra o clamor do dia Minha Negritude não é uma catarata de água morta sobre o olho morto da terra Minha Negritude também não é uma torre ou uma catedral Ela mergulha na carne vermelha do solo Ela mergulha na carne ardente do céu Minha negritude perfura a aflição de seu sossego correto.(...) Diário de um retorno ao país natal , Aimé Césaire Apresentação “Como pôde a Europa moderna, que promovia ideais como a ‘dignidade humana’ e a ‘democracia’, estar tão íntima e inextrincavelmente implicada na escravidão e nos projetos coloniais?” É essa a indagação que norteará as atividades do grupo ora proposto. O projeto dá continuidade às pesquisas que desenvolvemos em sede de mestrado ( Raízes medievais do Estado moderno: a contribuição da Reforma Gregoriana , defendido na UFMG em 2013), de doutorado ( Crítica da razão antiu